sexta-feira, novembro 04, 2011

OitoH Gerenciador de Riqueza

"A maioria das pessoas associa dinheiro a prazer imediato. Para mim, ele deve ser acumulado para proporcionar liberdade"
- T. Harv Eker


Arrisco dizer que foi com esse e outros conceitos de Harv Eker, escritor do best-seller "Segredos de uma mente milionária" sendo levado em conta que o OitoH (www.oitoh.com) foi criado. Conheci a ferramenta há pouco tempo, é um sistema para organizar seus gastos pessoais de uma forma bem intuitiva e organizada, com uma base de dados onde você pode cadastrar seus gastos, lucros e bens para ter um controle financeiro maior. Por que não experimentar? Justo nesses tempos de tanto aperto financeiro, hahaha.

domingo, junho 19, 2011

Do fundo do copo

Toda vez que ia beber um copo d'água, olhava para o fundo do copo. Era estranho para os outros, ele passava dezenas de segundos encarando o fundo de um copo cheio d'água.
- Tô tentando ver meu futuro - dizia ele, encarando o fundo do copo, transparente e sem-graça.
Uma vez sua namorada o impediu. Enquanto tentava olhar o seu futuro, ela abaixou o copo, irritada com a mania. Brigaram e logo depois do final da briga, ele voltou a olhar, imaginando que seu futuro teria aparecido justamente quando ela teria o impedido, pregando-lhe uma peça.

Ele não olhava para o fundo do copo de coca, para o fundo do copo de cerveja ou de whisky.
Bom, era uma surperstição... Algumas videntes (ou aquelas que diziam ser videntes) diziam ver o futuro no fundo de uma xícara de chá, pelas folhas restantes, asseomancia, "Praedicere futurus", elas diziam com toda a pompa de quem sabe falar latim. Pura baboseira achava ele (já tinha tentado). Só tinha curiosidade no significado das coisas restantes, das coisas ignotas.

Encarava o fundo do copo esperando ver sua vida futura enquanto uma vez lhe perguntaram por que gostaria de ver o que vinha pela frente. Um amigo evangélico até o lembrou que isso não era coisa de Deus, que não revela o futuro (Glória, glória, aleluia).

Olhou praquele monte de reflexos limitado e pensou:
- Meu futuro é limitado? Plano e desforme?


Levou o copo à boca e bebeu o futuro, do fundo do copo.

Até hoje, algumas vezes, olha, desconfiado, para aquele transparente reflexo irreproduzível. Mas só algumas vezes...

Nunca se sabe quando o futuro vai aparecer.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Querido diário...

Hoje eu fui atropelado. Por um CAMINHÃO.

sábado, setembro 18, 2010

Meus melhores textos

Bem, já que essa bagaça vai começar a ter mais leitores, eu vou concentrar nesse post os meus melhores textos para que quem não conhece o blog tenha uma boa primeira impressão, que é a que conta. Vamos lá.


Humor:
  1. Atendentes de Pizzaria e Clientes Indecisos
  2. Atendentes de Pizzaria e Clientes Indecisos 2
  3. Atendentes de Pizzaria e Clientes Indecisos 3
  4. Meu Pai, Um Exemplo de Vida

Literários (não, eu não sou gay):
  1. Jimmy Big Mac 
  2. Como Dizer Eu Te Amo 
  3. Maria Moça Pomposa da Padaria

quinta-feira, setembro 16, 2010

Sobre Coisas Velhas

De vez em quando eu reviro umas coisas velhas do baú e chego a gostar tanto daquela coisa que chego a fanatizá-la como se fosse uma coisa cult. Também não é pra menos, é das coisas velhas que se gosta mais. E não é verdade não? Olha só prá sua mãe: ela tá velha, mas é sua mãe. (E ainda dá um bom caldo...)

Pois bem, esqueçamos sua mãe e voltemos às outras coisas velhas. Nesses dias eu voltei a ouvir Gabry Ponte. Se você não gosta de Gabry Ponte, caro leitor fiel, como diria Machado de Assis (E como diria Lula sobre Machado de Assis: "Foi um crioulo muito do besta mas que escrevia bem pra caralho"): Pule para o capítulo tal. Como essa joça não tem capítulo, simplesmente faça o que der na telha, o que lhe achar conveniente.

Gabry Ponte é um DJ italiano que tem a cara do Felipe Neto, coitadinho. Mas ele faz músicas boas à beça. Chuchu beleza. Não que ele seja velho. É que as melhores músicas dele são velhas. Relativamente. SIM, uma música de 5 anos é velha. Não enche o saco, menina.


É bom que, como as músicas são velhas, o LP fica mais barato. "LP"? Eu disse "LP"?? Desculpe, eu quis dizer "fita cassete". Tá, ok, eu sei que foi um caminho forçado, mas eu queria era chegar ao CD. Aproveitando que eu comprei um ontem, eu lembrei que CDs velhos custam mais barato (nããããããoo me diiiga...) mas quem hoje iria querer comprar um? A mídia pops do momentis é o mp3.

Bem, caro leitor, se agora você se preparou para levantar da cadeira para me procurar e dar um shoryuken duzinferno pra afirmar que você compra CD em vez de baixar mp3, é porque você não é brasileiro. Opa, me desculpe, você é brasileiro, mas é brasileiro enricado. E brasileiro enricado é uma outra nacionalidade. É diferente. Porque você sabe, se um brasileiro pode pagar pra ter algo, ele não paga.

Pois bem, foi o que eu senti ontem ao comprar meu "This is Happening" do LCD Soundsystem na Saraiva. Eu tava convicto de que compraria o CD e ficaria bem feliz. Bem, eu preferiria ter comprado outro livro de Lula Vieira. A começar pela capa, não sendo de plástico, e sim de papel - sim, você não é o único que tem receio de comprar cds com capas de papel e descobrir que elas não têm nenhum atrativo contrabalanceador. A única coisa de bom que eu ganhei foi o encarte das letras, que agora eu posso decorar sem precisar ler as errôneas da internet. DFA Records, vocês me devem uma.

Outra prova de que coisas velhas não são ruins é o grande steampunk. O steampunk é uma, digamos assim, moda (além de subgênero literário) muito da metida a docaralho, mas que tem razão mesmo, porque é docaralho. Na verdade é que eu sou muito mais ligado ao teor estético, mas você pode conhecer o gênero pelo artigo da Wikipédia (clicando aqui) e ver um belíssimo computador à la steampunk; ou se preferir, googlear por imagens mesmo e ver mais obras dessa genialidade artística.

Preciso ir. TCHAU!

terça-feira, setembro 14, 2010

A ascenção de uma nova era e divagações

Meu blog vai ficar pop. Sério. Esse post vai servir como uma referência para meus futuros leitores. Eu vou começar agora uma campanha de autopromoção genial: minhas camisas básicas todas com a URL do blog impressa. É por isso, caros leitores atuais, que eu não posso mais postar besteira. Besteira eu digo... Besteira mesmo. Tem muito post aqui no blog que é muito queima. Sério, eu deveria ter deixado uns textos românticos e mais uma penca de porcaria pra lá, não ter postado... Mas eu postei. Postei e agora vou deletar.

Não, nem vou. Vou deixar essas porcarias aqui pra quando eu tiver maior, poder ver que eu era criativo um mínimo ao ponto de poder criar um texto besteirol ou um poema romântico. Eu sei, isso queima demais minha moral, mas é típico de mim. Não que eu queime.

Essa bagaça vai virar cenário pra coisas que eu ainda nem sei. O palco da cultura pop, da música, do besteirol, whatever. Isso nunca foi palco de porraniuma mermo. Só pra constar, eu tô postando isso de uma lan house, arriscando minha conta do Google (Orkut + Blog) para poder pôr o meu plano em prática agora, se eu deixasse pra mais tarde isso nem sairia. Arriscando minha segurança virtual e minha vergonha, já que qualquer um pode aparecer atrás de mim e ler essa besteira toda e pensar que eu sou doido. O que não deixa de ser verdade...

Mas enfim!
Novidades. Eu comprei "Loucuras de um Publicitário", de Lula Vieira. Mais conhecido como meu novo ídolo. O cara é tão e mais escroto que eu na escrita. Eu ainda conheço ele pessoalmente. Para quem curte meus textos, é um livro obrigatório.

E o meu dia hoje?
Foi uma bosta. Uma verdadeira titica de galinha. Acordei cedo, de mal-humor. É tão logico o fato de você acordar cedo e acordar de bom humor quanto tomar um banho cedo e a água vir quente. As ordens são proporcionalmente inversas.
Depois de acordar pro trabalho, tomar um banho frio do caralho, e jogar baralho, rumei à parada de ônibus.
Então... Para quem mora em Recife, sabe que o centro dos ônibus fica na Av. Conde da Boa Vista, que foi um cara que... ... ... ... ... ... ...
Deu bug agora no processador Intel Vestibulando Core 2011, mas seguindo em frente: eu rumei à Av. Conselheiro Aguiar para pegar qualquer dos vários ônibus "Qualquercoisa/Conde da Boa Vista".

Lei de Murphy é foda. É só você precisar de uma coisa e...
As várias linhas "Qualquercoisa/Conde da Boa Vista" são geralmente brancas e vermelhas, digo, os ônibus. E sempre que eu tô chegando na parada, indo pela transversal da Conselheiro Aguiar, pela minha frente passam no mínimo 2 ônibus vermelhos-e-brancos. Eu não tô falando de brincadeira não. Putaquepariu, é no mínimo dois. Os troço passa e eu tenho que esperar sempre os próximos. O pior não é isso, é que vem sempre cheio. ("Nãããoo me diiiga, 8h e você quer um ônibus vazio...")
Resolvi economizar quando passou um ônibus opcional (aqueeeele, o geladinho)  com uns assentos vazios. Eu pensei bem, e resolvi não entrar. Quer dizer, pensei mal pra caralho, porque se eu tivesse pensado certo, teria entrado naquela jamanta.

Demorou uns 10 minutos pro ônibus "normal" (o não-opcional, o sofrimento obrigatório) chegar. Lotado. Sabe quando você sobe de manhã num ônibus, caro amigo trabalhador/estudante, e se pergunta (e depois, quando chega em casa, consulta o livro de física pra ver se isso é possível) como três pessoas podem ocupar o mesmo espaço? Então, você passa pela catraca empurrado e se joga pra ver se alguém abre um espaço pra você cair e ficar lá (pelo menos o espaço agora é seu!) aí você pega e se segura no treco de cima do ônibus. Aí você fica pensando "Hmm, onde é que eu fico pra pegar o melhor lugar? Será que aquele velhinho ali vai morrer ainda hoje, será que se eu ficar do lado dele, respirando o oxigênio dele, ele morre mais rápido pra eu pegar o lugar? Será que a casa daquela mulher ali é na próxima parada?", aí 6 paradas depois desce uma mulher lá no fundo, onde você pensou em ir há uns dois minutos mas não foi porque você é burro. Com provas científicas - o cara que entrou uma parada atrás ficou lá e pegou o lugar que seria teu: VACILÃO.
Aí você fica lá, em pé, resmungando, enquanto um bando de velha e macho passa por trás de você.
E se você ainda conseguir sentar, fica um viado esfregando o pinto no teu ombro, achando que tem todo o direito porque o ônibus tá cheio.

Mas então, eu fiquei lá em pé, segurando o treco do ônibus. Começou a chover fraquinho, todo mundo fechou o vidro e todos tiveram a incrível idéia de deixar os vidros fechados mesmo depois da chuva ter passado. O clima dentro da minha camisa era de festa de sauna, com várias gotas de suor fazendo a festa.

O melhor é se você for bom-caráter. Aí do seu lado, em pé, tem uma velhinha que entrou na última parada e sentada tem outra. Você entrou há exatas 21434 paradas. A velinha sentada se levanta para descer e deixa o acento vago. Você olha praquele negócio mal-acolchoado, e imagina quandos micróbios de DST têm lá, olha para a velhinha em pé que entrou na última parada, pensa "Putaquepariu, é melhor Deus me recompensar em dobro" e estende a mão para a senhora sentar. Pois foi o que eu fiz.

Desci do ônibus na Conde da Boa Vista, e fui andando para o trabalho. Eu tava tanto de bom humor quanto minha camisa estava totalmente seca. Eu parecia ter tomado banho.
E fui andando rumo ao trabalho.

Sabe, trabalhar me deu uma maior noção sobre o dinheiro que eu gasto. Pois bem, qualquer 5 reais tava me fazendo falta agora... E ainda tá.
Sentada, na pedra, uma senhora de idade. No braço direito, uma bolsa cheia de algumacoisa e no outro, outra, cheia de algumacoisa. Poderia parecer a avó de alguém, inclusive a minha. Me perguntei se ela tava descansando ou sei lá. Passei por ela - e por quê? POURQUOI??????
"Meu filho, você não teria nenhum dinheirinho, eu tô com muita fome" e mais num sei quantas palavras relacionadas à fome e ao quanto a comida ser cara. 
Num misto de pena e luxo (apesar d'eu não ter muito dinheiro agora, o fato de já estar ganhando um salário me faz querer pagar as coisas e ir embora pra não ter muito trabalho, mania de quem tem dinheiro), tirei do meu bolso os únicos 7 reais que tinha (R$2 + R$5) e... Adivinhem quanto eu dei para ela? Bem, eu precisava de 2 reais para o ônibus de volta.


Foi uma típica cena de "Todo Mundo Odeia o Cris", onde o pirráia só se dá mal. Eu dei os 5 reais para ela e a sagacidade de escadas foi crescendo em mim depois do primeiro passo. Quatro passos depois, eu pensei (sim gente, eu pensei, viva), olhei para trás e olhei a velhinha sorrindo para mim, me agradecendo, me abençoando e querendo que eu virasse e fosse embora pra ela pedir dinheiro pra mais um otário. Deu vontade de voltar e tirar o dinheiro da velhinha à força.


Aí eu chego no trabalho naquele estado de flor de pessoa, com gente querendo falar comigo e eu explodindo por dentro.
Eu já contei pra vocês que eu tô trabalhando? Nããão??
Bem, quando desempregrado, num ato de desespero financeiro, você vai na primeira coisa que aparecer. Estou vendendo atualmente cartões de crédito do Bradesco, que são uma beleza. Bem, realmente são, não que eu queira puxar o saco, mas eu sei que mesmo cobrando taxas que eu não pagaria, os cartões são ótimos e blábláblá. Falar com os clientes foi uma psicoterapia. Eu falo com clientes de todo o tipo, desde os mais... Até os legais. De qualquer modo, mesmo não vendendo nenhum cartão hoje, duas horas depois eu já estava OK.


Lei de Murphy é foda.
Pensando em pegar um ônibus para conseguir dormir no máximo umas 2 horas em casa (os dias estão sendo muito desgastantes), penso em tomar um rumo diferente e vir escrever essa doidêra de texto. Como em casa eu tô sem pc, a lan house é o único meio, e mesmo que seja inseguro: eu tenho que fazê-lo agora. Estou 5 reais mais rico devido a um pagamento de dívida. Estou feliz. Uma rapidinha: qual o nome da casa da ovelha? Resposta: lan house! Quéquéqué quén. Rumei à lan.

Se eu não tivesse tomado essa decisão, não teria passado em frente a uma loja da C&A, e segurado por uma pescadora de idiotas pra fazer o Ibi Card, o belíssimo e prático cartão das lojas C&A. Eu nunca comprei algo lá que eu tenha orgulho de vestir hoje, mas é uma loja aceitável, e tem uma no shopping onde eu moro ao lado.
Durante 30 segundos de conversa, depois de ter dito 5 vezes de cara que não queria cartão, ter sido puxado e segurado (juro), ser chamado de "querido", "bebê" e até ofertado de ser apresentado à "bunda-de-fio-dental" de uma vendedora "assistente", eu fui puxado pra dentro da loja por duas vendedoras agitadas e desesperadas. Mulher é foda, apela até para o sexual quando quer algo, hahaha. Eu não ia fazer, nunca faria. Terminei fazendo, era de graça. Eu não precisava, mas era de graça. Bem, eu poderia ajudar a vendedora da bunda-de-fio-dental caso ela precisasse de algum serviço domiciliar, mas de cartão de crédito eu não preciso. E não quero, muito menos da C&A, onde eu não costumo comprar. A vendedora tava dando um rapa nos meus bolsos, procurando Identidade, Cartão de Crédito, CPF e a putaquepariu. A putaquepariu ela encontrou, menos minha carteira, que eu mesmo abri com a consciência pesada e me perguntando "o que que eu tô fazendo aqui, eu deveria tar em casa, dormindo", eu não vou fazer esse cartão. Parecia uma relação de ativo e passivo, onde as meninas eram as ativas e eu era o passivo. Elas estavam introduzindo em mim todo o desespero delas e a consequência d'eu ser tão idiota. Eu ainda teria que subir uns 2 andares pra receber o cartão... E isso duraria não sei quanto tempo.


Com a vendedora desesperada, subi de elevador. Pela enésima vez, perguntei e me assegurei que o cartão não cobraria nenhuma taxa extra ou algo do tipo. Ela me deu até o contrato, que eu li rapidinho dizendo que tem até taxas e anuidades estabelecidas pela loja (junto com um folheto que dizia que o cartão era gratuito), bem... paradoxal. Judicialmente falando, é bem provável que a loja poderia aplicar uma anuidade de qualquer valor a qualquer hora e taxas de juros ao meu cartão, que é grátis. Eu tava com pressa. Pensei em sair correndo. Não assinar o contrato. Deixar o cartão para algum outro Eduardo Augusto de Andrade Pereira com o mesmo CPF e RG meus. Mas isso não tinha muita chance de acontecer. Eu tinha pensado em ajudar, eu também era vendedor. Eu não deveria ter feito isso. Quero ir embora.

Eu tava muito preocupado caso eu fosse cobrado alguma taxa futuramente. Geralmente é assim... As pessoas fazem um cartão pensando que vão ter facilidades. O cartão é grátis. No próximo mês vem uma fatura na sua casa cobrando uma taxa de desbloqueio, os encargos da loja quanto à ativação do desbloqueio, a taxa de emissão do cartão, a taxa de encargos da emissão do cartão, tudo, totalizando míseros tantoscentos reais. Certo, não é assim, mas muita gente reclama de cobranças indevidas. E eu não queria pagar nada que eu não usasse. É uma das coisas mais chatas do mundo. Fui no "caixa" onde sairia meu cartão e perguntei como faria para desistir. O cara fez um milagra e eu terminei, 2 minutos depois de inventar mil coisas e reclamar, com o meu mais novo Ibi Card na minha frente pronto para ser colocado na minha carteira, usado para compras e me levar à falência com o contrato de adesão. Pedi pro cara me ratificar que o cartão não tinha nenhuma taxa. Chamei a gerente. Na minha cabeça, eu queria um papel onde a gerente assinaria "O cartão é de graça, eu, Fulana, certifico e assino, jóinha jóinha". Sim, caso alguma bronca viesse e eu precisasse reclamar tanto na loja quanto no tribunal. Mas não era assim. Minha cabeça é radical, mas já que o senso social conta, eu perguntei à mulher se o cartão era de graça mesmo, blábláblá... Peguei meu contrato e pedi para ela assinar. Ela rubricou o nome dela e eu saí da loja com uma puta merda na minha consciência de ter feito um cartão, com medo de ter que pagar algo indevido e com uma rubrica que pode não valer de nada, e só pra eu ganhar fama de estranho, como o idiota aqui sempre faz.

Espero que as vendedoras fiquem agradecidas (ehr, acho que ficaram) e a velha dos 5 reais também faça a festa, porque outro dia pra ser feito de otário como esse, eu não vou ter nem tão cedo.


Eita porra! Esqueci de ser apresentado à bunda-de-fio-dental!





Enfim. O recado para mim e para quem lê hoje é que... Não seja bom. Não queria fazer nada por ninguém, ao menos que você disponha de tempo, dinheiro e não tenha orgulho. Porque você não vai ganhar nada em troca.

Nossa, esse texto foi grande, né não? Foi pra tirar o atraso.
Um misto de burguesia com filantropia e ingenuidade. E mais um texto totalmente queima. Para contrariar minha lógica de futuro limpo.

E ah! Quando te perguntarem quantos anos você tem para fazer cartão, MINTA. Você é menor de idade. Sua consciência agradece.

quarta-feira, junho 23, 2010

Nunca, nunca planeje

Ao planejar, você cria expectativas. Expectativas foram feitas para ser quebradas, ultrapassadas.
Ao planejar, você cria esperanças. Apesar desta ser a última que morre, ainda morre, e quando morrer, com certeza vai quebrar suas expectativas... Para pior.
O inesperado é, quase sempre, melhor do que algo previsto. Todos gostamos de surpresas.
Imprevisibilidade é sempre uma qualidade atraente, divertida; Desafiadora.
Planejar é coisa de gente certinha, metódica. Você não vai querer ser certinho, ao menos que você não queira ser uma pessoa divertida.
O inesperado rouba sorrisos e mostra sentimentos.
Acredite, as coisas serão bem mais fáceis e melhor se você não planejar.
Mas há uma coisa que não se pode negar...

Criar expectativas é tão, tão bom para o coração!